Se existe um setor que está na contramão de todo o país, este é o mercado de tecnologia. O Brasil, segundo levantamento da Austin Rating, está entre os 10 países com as maiores taxas de desemprego no mundo. Em contrapartida, o mercado de TI cresce exponencialmente a cada ano por aqui.
De acordo com um levantamento realizado pelo Empresômetro, empresa de inteligência de negócios, o setor de tecnologia cresceu 118% nos últimos 10 anos, sendo a área de atuação com a maior crescente no Brasil.
Um outro levantamento, desta vez realizado pela IDC Brasil, mostra que as perspectivas para o mercado brasileiro de TIC, setor que reúne tanto os mercados de TI quanto de Telecom, em 2022 são bastante positivas com previsões de crescimento importantes.
Segundo os dados, o mercado deve crescer 8,2% só em 2022. “As expectativas de crescimento do mercado brasileiro de TIC em 2022 são as maiores dos últimos oito anos, mesmo diante de um cenário de crescimento econômico moderado na América Latina e em um período de eleições no nosso país”, disse Denis Arcieri, country manager da IDC Brasil.
Falta de mão de obra qualificada
À medida que a tecnologia aumenta, são criados novas oportunidades de trabalhos e extintos aqueles que não fazem parte da nova realidade trazida por ela mesma. No entanto, a formação de profissionais e especialistas não acompanhou tal evolução, causando um déficit de mão de obra capacitada na área.
A tecnologia da informação é encarada como uma profissão-chave não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Porém, a falta de profissionais capacitados é uma realidade no país, que forma pouco em comparação à alta demanda.
Uma pesquisa realizada em 2020 pela Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), por exemplo, diz que até o ano de 2024 o Brasil precisará de cerca de 420 mil profissionais na área de TI. Porém, por ano, a mesma pesquisa diz que o país forma apenas 46 mil profissionais capacitados no nicho.
Mercado de tecnologia: a abertura de empresas no País segue a mesma linha
Se não faltam vagas de emprego para quem trabalha com tecnologia da informação, também não faltam oportunidades para abrir a própria empresa: de acordo com dados da Datahub, a quantidade de aberturas desse tipo de empresa no Brasil subiu 210% de 2011 a 2020.
A região sudeste é a líder do ranking no mercado de tecnologia, segundo o levantamento, com mais de 107 mil CNPJs abertos no período, seguido pelo sul (29.582), nordeste (19.626), centro-oeste (13.152) e norte (5.856).
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Dados como estes mostram que não só faltam profissionais qualificados, mas também empresas especializadas para atender as demandas. Um mercado aquecido como este certamente abre inúmeras oportunidades para quem deseja empreender.
Mas para abrir uma empresa é necessário contar com um excelente serviço de contabilidade, afinal, com exceção do Microempreendedor Individual (MEI), é obrigatório contratar um contador para cuidar da gestão financeira.
Além de garantir tranquilidade, um bom contador deve:
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